Haste da morte
Reza e roda a sua praga ou prece,
Nas infindas vielas de minha vida
Absorvo-me de fatalidades merecidas,
O corpo é vil e fraqueja perante a febre.
Delírios e forma de vultos assombram,
O vazio que fita-me ecoante,
Rasga o córtex fúnebre e delirante
Branda a morte oculta das sombras.
Que cousa ou manifesto espectral,
Repousa nas sombras em meus umbral,
Aterroriza-me com a chama infernal
Seria este um ser vil e primordial?
Enlouquece a mente enfraquecida,
A mesma que sonha com o nirvana,
E clama por uma paz humana
O que resta da psique falecida?
Sou uma mistura química,
Na casca a psique enxertada
Que definha em hora marcada,
E o que resta? A marca calcificada.
Que cousa ou manifesto espectral,
Arde nas trevas em negror infernal,
Espreita-me em meu umbral
O que é esse medo primordial?
Nenhum comentário:
Postar um comentário