Entrances

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Haste da morte

Haste da morte

Reza e roda a sua praga ou prece,
Nas infindas vielas de minha vida
Absorvo-me de fatalidades merecidas,
O corpo é vil e fraqueja perante a febre.

Delírios e forma de vultos assombram,
O vazio que fita-me ecoante,
Rasga o córtex fúnebre e delirante
Branda a morte oculta das sombras.

Que cousa ou manifesto espectral,
Repousa nas sombras em meus umbral,
Aterroriza-me com a chama infernal
Seria este um ser vil e primordial?

Enlouquece a mente enfraquecida,
A mesma que sonha com o nirvana,
E clama por uma paz humana
O que resta da psique falecida?

Sou uma mistura química,
Na casca a psique enxertada
Que definha em hora marcada,
E o que resta? A marca calcificada.

Que cousa ou manifesto espectral,
Arde nas trevas em negror infernal,
Espreita-me em meu umbral
O que é esse medo primordial?

Nenhum comentário:

Postar um comentário