A pequena criança
Onde o colossal céu vem a minha mão,
Hesitei ao compreender um fato vil
O corpo de uma criança sobre o chão,
Notei o pequeno semblante tão gentil.
Lembro-me daquele dia frio e desafortunado
Onde vi um ser recoberto em sua escuridão,
Brilhar aquela luz de uma profunda compaixão
Observei dois rostos pálidos e desventurados.
Tudo lembro-me desde o meu nascimento,
Sentimentos e mágoas vilmente perduradas
Virando agora qual vasto oceano simples e nada.
Lembro-me bem daquele ato de sofrimento,
O corpo no chão, aquela criança que padeceu
Não sendo nada se não o próprio, eu!
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