Entrances

quinta-feira, 29 de março de 2012

Sonhador do nada

Sonhador do nada

Donde e quando essa praga começou?
Lembro-me d'um distante um sonhador!
Planos realizados em completo esplendor
Procuro palavras para o que me naufragou

Repito das células, da massa cerebral
Aquele imanente e vicioso nada,
Que vem sorrateiro destruir a vida amada,
Lembro-me bem daquela sombra espectral.

O vago fogo que queimava ardente,
Pouco eu sei, da mente que cedo padeceu
Infectada pelo negror que em mim cresceu,
Expressando o vil e vazio nada somente.

Queria eu, explicar a praga das belas artes
Aquela que consome meu corpo e mente,
Esvaindo a alma sonhadora presente
Como posso? Suportar as dores desse enfarte?

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