Entrances

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Adágio




Adágio

Descrevo o que ouvi e era belo,
A sinfonia que tocou-me a alma,
Transparecendo a face calma
O universo único em estado paralelo!

Sendo madrugada quando entoou
As cordas daquele violino,
Que fizeram ranhuras no destino,
Quando a última nota ele tocou.

Era assombroso o que expressava
Fazendo até a morte lamuriar,
O que fizera com tantos em injúria.
Enquanto no canto ela sussurrava

Entoou os acordes mais uma vez,
Os anjos e querubins em prantos
E na lira não havia desencantos.
Só semblantes mórbidos de palidez!


Recomendo a leitura com tal música já que ela inspirou-me.

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