Entrances

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Mortas almas

Mortas almas

No escurecer do crepúsculo matinal,
O ar dançante das covas violadas
Mortas arvores com vozes surradas,
Os galhos de um bosque ancestral.

O bailar épico alucinantes dos vultos,
Sombras e pecados vidas desterradas
Chagas e réstias vis e desgraçadas,
Vem de almas sem esperança e indulto.

No contemplar da afeição mortuária,
Traz consigo um funesto prefácio
Das estridentes vozes agoniadas.

Aquela que no dia jaz solitária,
Sepultada sobre um estreito palácio
Esperando escurecer a alvorada!

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