Entrances

sábado, 25 de fevereiro de 2012

A carta - Inane Verba

A carta - Inane verba

Escrevo a carta qual nunca será entregue,
Palavras que sufocam os pulmões e a garganta
Trazem consigo a calmaria da virgem e santa,
Expresso o amor e a dor em grande destaque.

Palavras mal ditas e do peito recunciadas,
Agrilhoadas em pensamentos e escravos,
Dores sofridas e vidas perdidas pelo ego bravo
O semblante que jaz com chagas amarguradas.

Venho expressar aquele inane e vil dor,
Que pulsa em meu seio nessa carta
Aquela que escrita numa nublada quarta,
Eu vim expressar-me qual sonhador.

Eu num deslize do espaço temporal
Absorto nas palavras jamais escritas,
Tantas cousas aqui nunca foram ditas
Expressando tão belo amor jovial!

Um comentário: