A ilusória (Bahugera epitáfio parte 5)
No calar dos eternos anos,
Observei a praga concebida
Fera imanente, ali renascida
Arquiteta de esplêndido plano.
Procuro exprimir ritualístico véu,
Inconsciente e artístico ilusionista
Louco contemplando astuta maldita.
Com negros olhos engolira o céu!
Absorto no brilho do céu noturno,
Que ofuscou a pálpebra negra.
Sucumbindo-me a primordial regra
Fui jazer com o pensamento soturno.
Praga, do vago fogo infernal.
Que não notei naqueles epitáfios
Fora nas ruínas do lugar nefasto,
Que a fera rugiu de forma espectral.
Ousaria? Sonhar com trevas imperiais
Como saberia? A finita vida universal
O romper do infindo azul celestial
Como? Renascer de medos ancestrais!
-Airosos relatos de vidas superficiais
Humanos já mortos em seus rituais
Na penumbra da odiosa aurora
Subjugarei a morte nessa hora!
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