Entrances

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Resposta ao meu ermo túmulo

Resposta ao meu ermo túmulo

Na solidão nefasta em plena escuridão,
Ouvi sussurrar meu nome nas trevas,
Era gentil anciã vinda de tantas eras
Convocar-me a questionável imensidão.

Discreta com força vil e imanente,
Desperta de seu jazigo do fogo infernal
Além de portais de aspecto sobre natural,
Trazer-me a mensagem pontualmente.

Quem me dera que aquele calafrio,
Que tremeu a espinha de mil medos
Fosse o frio incisivo de tão cedo
E não os grilhões daquele silêncio.

Absorto nas estrelas azuis universais
Contemplando as hastes celestiais
Consumia-me o temor das hordas infernais,
Disse a mim: -Pobre que não jaz em paz!

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