A minha morte
Eu, alma solitária, na natureza morta
Agrilhoada em ruínas de ermos túmulos
Onde observava o feixe do crepúsculo,
Pelo ferrolho da envelhecida porta.
Compreendi os fatos da vida,
Os deveres incumbidos a morte
A certeza em singular corte,
Uma bênção ungida e prometida!
Não procuro vislumbrar a dor,
Em mim ou fatos do divino
Quero exprimir o frio incisivo.
Atormentado pelo tic-tac decisivo.
Réu, entre portais benignos e malignos
Quero alienar-me em tal esplendor.
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