Entrances

sábado, 7 de abril de 2012

A minha morte

A minha morte

Eu, alma solitária, na natureza morta
Agrilhoada em ruínas de ermos túmulos
Onde observava o feixe do crepúsculo,
Pelo ferrolho da envelhecida porta.

Compreendi os fatos da vida,
Os deveres incumbidos a morte
A certeza em singular corte,
Uma bênção ungida e prometida!

Não procuro vislumbrar a dor,
Em mim ou fatos do divino
Quero exprimir o frio incisivo.

Atormentado pelo tic-tac decisivo.
Réu, entre portais benignos e malignos
Quero alienar-me em tal esplendor.

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