Entrances

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

A peça da morte - terceiro ato O genocídio


A peça da morte - terceiro ato

O genocídio

Na mesma madrugada trevosa de janeiro
Ocorreu um fato vil em terras esquecidas,
Pelo amor de deus entre mil almas perdidas,
Uma única alma matou quase o mundo inteiro.

Quem há de expressar o sentimento ou ausência
De tal, que faça uma única alma destruir a vida,
Não sei se entre as sombras da alma infinda,
Haja tamanha escuridão ou o mal em sua essência.

Fazia quase quatro da manhã quando um alarde,
Feito de gritos de dor que ecoavam ao absoluto nada
A morte retirando a vida de tantas vidas amadas,
Onde o resto do mundo demonstrou-se covarde.

Eu temia em vil escala as profecias a muito esquecidas,
Não pela bíblia em questão mas pela ausência da paz
Observei que toda pobre alma no frio chão jaz,
Todo o mundo bradou guerra aos céus, almas perdidas.

Ah! Quem há de expressar um único e vil ser
Que possui toda a maldade qual anticristo,
Isso fora algo antes que nunca fora previsto,
Um único ser fez meio mundo adormecer.

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