Entrances

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Relíquia de minha vida


Relíquia de minha vida

Defronte a essa frívola lápide,
Que absorve o desgosto da vida
As injúrias ditas em tua partida,
Debruço sem o apoio de uma égide.

Essa sinfonia tocada pelo céu,
Toca-me de uma forma melódica,
Em minha psique que jaz caótica,
Destruída pelo rosto frio sob o véu

Um desgosto que me consome
Por inteiro de forma misteriosa e vil
Que adentra-me em meu frio covil,
Minha massa que morre de fome.

Eu, que vago ermo entre a dor primordial,
Aprisionado na minha dor secular
Minha 'lma predestinada a crepuscular,
Clamando e orando pela pela horda celestial.

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