Relíquia de minha vida
Defronte a essa frívola lápide,
Que absorve o desgosto da vida
As injúrias ditas em tua partida,
Debruço sem o apoio de uma égide.
Essa sinfonia tocada pelo céu,
Toca-me de uma forma melódica,
Em minha psique que jaz caótica,
Destruída pelo rosto frio sob o véu
Um desgosto que me consome
Por inteiro de forma misteriosa e vil
Que adentra-me em meu frio covil,
Minha massa que morre de fome.
Eu, que vago ermo entre a dor primordial,
Aprisionado na minha dor secular
Minha 'lma predestinada a crepuscular,
Clamando e orando pela pela horda celestial.
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