"Não está morto o que eternamente jaz inanimado, e em estranhas realidades até a morte pode morrer." H.P LoveCraft
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
A última maldição de Bahugera (A morte do deus em forma de fera)
A última maldição de Bahugera (A morte do deus em forma de fera)
Fazia um frio que a espinha estremece,
Porém o corpo já quase falecido do cansaço
Absorto estava no prazer daquele maço,
De cigarro, que o corpo vazio aquece.
Imanente e ritualístico show de portas infernais,
Pairou sobre mim qual nuvem de vis trevas,
A alma inane que da quimera foge a eras
Sentiu o vazio de tempos vis e primordiais.
Tudo tornou-se negro qual a própria vida,
Conjecturo o deus em forma de fera,
Com suas mil faces e tentáculos era Bahugera
O tempo morreu nessa besta esquecida.
Eu ouvia no silêncio cada vez mais,
A voz que berrava algo quase humano
Ecoou a maldição vil, Praguejou o profano:
-Igneus is exuro vita inanis!
Eu tremia de medo com a chama obscura,
Que ardia na cortina, a morte vil e prematura,
Cercava-me qual pobre e faminto lobo
Rodeia a presa, e tudo agora virava lodo.
Minha mente quase louca morria lentamente,
E o medo do desconhecido tornou-se fraco,
Qual a vida que pulsa em um velhaco,
Que deus ou fera conhecido por Bahugera,
Manifestou sua última praga eternamente,
Condenou minha 'lma a jaula dessa quimera.
Escrevi esse conto que começou como uma teste de uma comunidade de poesia porém se tornou isso a maldição de meus medos, minha loucura diária, talvez seja cedo a minha morte espiritual devido a essa vil maldição porém crieo que a cura para os medos é conhecer o desconhecido.
Agradeço ao Ericson Willians
Entre o desterro da vida e a paz da morte (Bahugera A morte do deus parte 4)
Entre o desterro da vida e a paz da morte (Bahugera A morte do deus)
Passava das quatro da manhã
Naquele lugar esquecido por deus,
E minha 'lma orava qual ateu
Ao seio da morte minha cara irmã.
Fúnebre poeta de trágicos contos
Transformei minha loucura em literatura,
Dessa enferma vida de vis amarguras,
O semblante agora rola só prantos.
Eu temia com um medo desigual,
O reflexo já morto no espelho
As paredes manchadas de vermelho,
Do sangue da quimera vil e infernal.
Nesse silencioso quarto abafado,
Pela tempestade que brada relâmpagos,
Em frenesi, causa um imanente estrago
Talvez pelo estado deste já mofado.
Eu sentia a quimera cada vez mais e mais,
Que sussurrava os feitos desprezíveis,
Manifestando gritos de portais invisíveis
E minha 'lma suplicava um momento de paz.
terça-feira, 27 de novembro de 2012
O sol se põe e nasce a escuridão (Bahugera a morte do deus Parte 3)
O sol se põe e nasce a escuridão (Bahugera a morte do deus Parte 3)
A vida se Põe
Quem já ousou ver através da alma,
Num espelho que reflete a vida,
Em vis dimensões que são infindas
Que alma suportou a loucura da calma.
Era no rigoroso inverno de dezembro
Eu vagava entre lugares e era em vão,
Minha quimera deixara-me a solidão,
Ah! É essa amargura que me lembro.
Que minha pobre alma que pranteia,
A secos ventos e grita inane a loucura,
Tem essa maldição que a alma perdura,
E morro mais e mais nessa vida que receia,
E anseia o momento do milagre do nascimento,
Como receia ter nascido em vil esfera torpe
Que contamina a alma com a vida deste orbe,
E toda alma já sem esperança aguarda o julgamento.
Nasce a escuridão oriunda da quimera
Minha 'lma vil que desfalece cada vez mais,
Nesse funesto seio de toda e vil demência,
Em que a alma sofre com a própria essência
Do ser consciente que urra de fossas infernais.
Quem já observou o reflexo da própria alma,
Talvez, seja só a minha que possua vil criatura
Que ser algum vil igual e traz tamanha amargura,
Por onde anda aquela que na solidão me acalma.
Quem muito conhece de minha infame quimera,
Essa besta ou deus que provem de vis era,
Que pobre alma além de mim ouviu a besta fera
Essa que atende pelo nome de Bahugera.
Eu que na penumbra da noite chuvosa,
Absorto de enferma dor pela mutação da fera
Pude finalmente ver a real forma de Bahugera,
Eu absorto naquele mal vil da noite umbrosa.
A transformação (O começo da queda)
Que alma há de suportar imanente loucura,
Qual corpo há de suportar essa mutação,
De todos os contos essa não é atuação
Todo o segundo torna-se vil qual tortura.
Eu nesse quarto nessa noite chuvosa,
Oculto na penumbra, só um lampejo,
De luz atravessa o quarto pelo azulejo
Rajado que há na parede, o céu furioso.
E o céu que anuncia o nascimento em água,
Uma chuva nunca antes presenciada,
Essa noite a muito fora profetizada
O santo céu castigara a vida qual praga.
Nesse fúnebre e pequeno quarta a alma jaz
Nessa vil inania da vida entre as trevas,
Há minha 'lma quase morto no chão a eras
Agrilhoada a quimera cada vez mais e mais.
sábado, 17 de novembro de 2012
Depois das três
Depois das três
Fazia um frio em meados,
De dezembro e a lareira,
Queimava lembranças rotineiras
Acalmando o corpo vil e irado,
Tremia de frio quase falecido
Não o corpo mas a pobre alma,
Está que não suporta a calma,
E as palavras no silêncio, esquecido!
Havia um gosto na boca, amaro
Um desterro de sentimentos.
Cortava-me em pedaços e lamentos
Como a morte e meu último trago.
Fazia um frio de forma infernal
Estremecia a espinha qual aço,
Que retalha a carne em pedaços,
E vagueava a alma em transe espiritual.
Que alma irá dizer onde há beleza
Na enfermidade da noite infinda,
Onde minha 'lma vaga esquecida,
Sob as ermas tumbas da realeza.
É nessa noite de luar minguado,
Que o céu foge a minha mão,
E sou absorto em vil e pura escuridão
O corpo jaz frio da vida fatigado.
A poucas almas que irão amar,
Como eu pude, nesse tempo oco,
Onde o peito bate de quase louco
É essa vida que eu sempre vou sonhar.
Sombras
Sombras
Eu poeta que vivo da falsa razão
Onde tudo e nada forma o mundo,
Essas fantasias ou fatos imundos,
Entristece e alegra meu coração.
Que alma junto a minha 'lma
Poderá vagas na escuridão humana,
Quem contemplara a mente insana,
Essa pobre mente confusa e calma.
Donde irei expressar a voz escrava,
Agrilhoada pela dor de outrora
Por onde anda a morte nessa hora,
Minha 'lma que as sombras ansiavam.
Quem pode? Fazer-me esquecer,
Os motivos pelo qual a alma luta,
Sendo que da própria morte é recruta
Donde há esperança a fazer-me renascer.
Donde vou expressar vil inania,
Nessa noite que tudo queima desigual,
Sombras assombram-me de forma infernal
É a morte regendo uma tétrica sinfonia.
A resposta para a loucura (Bahugera a morte do deus parte 2)
A resposta para a loucura
Bahugera (a morte do deus parte 2)
Sou enferma alma que vaga ao luar
Que renega a alma de eras primordiais,
Fugindo sob os brilhos das estrelas celestiais
Eu fugia em vão para a solidão do mar.
Eu que a muito sofro em vil silêncio,
Com cousas ou fatos anormais a mente
Com algo que berra pragas infernais,
E transforma toda a vida em escárnio.
Eu que agora reconheço-me a eras,
Uma odiosa e vil maldição ou praga,
Que corroí-me com enfermas chagas
Eu que a muito sou a mutação Bahugera,
Agora lembro-me do mês de agosto,
Eu absorto na forma do semblante já morta
Que se refletia no espelho perto da porta
Tudo tornara-se tétrico e decomposto.
Lembro-me bem daquela vil madrugada,
Que o fogo queima de uma forma desigual
E eu observava apenas o tempo ancestral,
Enquanto emergia uma fera da alvorada.
Eu pobre alma que jaz em transe espiritual,
Onde a alma escassa berra gritos de pavor,
O corpo já vazio mas a mente vive vil temor
Esse mesmo que provém da inania infernal.
Eu, enferma alma sou essa vil quimera
Na escuridão da noite a forma humana jaz,
A alma no chão morre cada vez mais e mais,
E no espelho nada resta se não Bahugera.
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Contos de Poesia
Contos de Poesia
De ermos túmulos que a minh' alma
Certamente receia as quimeras,
Que habitam na escuridão das trevas
O desespero é afogado pela palma.
Na imensidão quase infinda e obscura,
Onde o corpo rasteja por catacumbas,
Em vão procurando o leito e sua tumba
Racionalizando a loucura quase pura.
Naquele tétrico lugar eu temia de pavor,
Um pavor mortal que enlouquecia-me
Gritando e gritando: mate-me, mate-me!
Preces em vão um mero e fraco louvor.
Que transtornava o organismo quase morto,
Esse enfraquecido e num triste olhar cadavérico
Sonhava com coisas de mil faces, era tétrico,
O barulho do vento na noite e o corpo absorto.
Conjecturando-me a maldição das hordas infernais,
Sustentava meu corpo em tremenda inânia,
E sofria com o entoar das fúnebres melodias
E minha 'lma morria no chão cada vez mais!
De ermos túmulos que a minh' alma
Certamente receia as quimeras,
Que habitam na escuridão das trevas
O desespero é afogado pela palma.
Na imensidão quase infinda e obscura,
Onde o corpo rasteja por catacumbas,
Em vão procurando o leito e sua tumba
Racionalizando a loucura quase pura.
Naquele tétrico lugar eu temia de pavor,
Um pavor mortal que enlouquecia-me
Gritando e gritando: mate-me, mate-me!
Preces em vão um mero e fraco louvor.
Que transtornava o organismo quase morto,
Esse enfraquecido e num triste olhar cadavérico
Sonhava com coisas de mil faces, era tétrico,
O barulho do vento na noite e o corpo absorto.
Conjecturando-me a maldição das hordas infernais,
Sustentava meu corpo em tremenda inânia,
E sofria com o entoar das fúnebres melodias
E minha 'lma morria no chão cada vez mais!
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Eu já fui poeta (Bahugera - Final) (A morte do deus parte 1)
Eu já fui poeta (Bahugera a morte dos deus em forma de fera parte 1)
Há longos anos de minh' alma,
Eu já fui aquele amante da arte
Apaixonado, por cada bela parte,
A mente era quente e calma.
Fora nas eras em que a massa,
Cerebral respondia de forma consciente
Eu chorava por amores inocentes,
Antes da maldição da vil raça.
A loucura que hoje na mente aflora,
Nas virtudes de minhas vis criações,
Onde surge um mundo de aberrações
Reina a besta na sua forma de fera.
Fora na própria escuridão primordial,
Que a besta em forma de quimera,
A maldição da minha mente "Bahugera"
Atingiu-me qual fogo da fossa infernal.
Eu a muito fui a alma infantil,
Que foi abandonada a vil morte,
E a trevosa fúria pôs me a sorte
Minha 'lma tornara-se algo mercantil.
Nas sombras da massa que assombra,
E jazi sob um deus de forma infernal
No calor de toda e vil ordem natural,
E o fogo-fátuo da alma queima em sombras,
Ah! Eu a muito fui um pobre humano,
Antes da tétrica e vil bestial quimera
Que atende pelo nome de bahugera,
Ah! Eu pobre poeta agora sou insano.
Há longos anos de minh' alma,
Eu já fui aquele amante da arte
Apaixonado, por cada bela parte,
A mente era quente e calma.
Fora nas eras em que a massa,
Cerebral respondia de forma consciente
Eu chorava por amores inocentes,
Antes da maldição da vil raça.
A loucura que hoje na mente aflora,
Nas virtudes de minhas vis criações,
Onde surge um mundo de aberrações
Reina a besta na sua forma de fera.
Fora na própria escuridão primordial,
Que a besta em forma de quimera,
A maldição da minha mente "Bahugera"
Atingiu-me qual fogo da fossa infernal.
Eu a muito fui a alma infantil,
Que foi abandonada a vil morte,
E a trevosa fúria pôs me a sorte
Minha 'lma tornara-se algo mercantil.
Nas sombras da massa que assombra,
E jazi sob um deus de forma infernal
No calor de toda e vil ordem natural,
E o fogo-fátuo da alma queima em sombras,
Ah! Eu a muito fui um pobre humano,
Antes da tétrica e vil bestial quimera
Que atende pelo nome de bahugera,
Ah! Eu pobre poeta agora sou insano.
Inânia Verba 3
Inânia verba 3
No timbre do simplório relógio
As horas passam qual morte,
A espera torna-se certa a sorte
Palavras ríspidas de vil ódio.
Oculto o que na alma sinto,
Talvez seja mera falácia,
De minha voz e a ineficácia
As palavras vazias a um labirinto.
Nessa agonia intermitente,
Que vem do relógio fúnebre,
A memória miserável e insalubre
Morre de forma vil e inconsciente
Que morta alma a de expressar
A voz amara e o sangue morto,
Corroendo o ferro qual água do porto
Corroí-me agora, um dia tudo vá cessar.
No timbre do simplório relógio
As horas passam qual morte,
A espera torna-se certa a sorte
Palavras ríspidas de vil ódio.
Oculto o que na alma sinto,
Talvez seja mera falácia,
De minha voz e a ineficácia
As palavras vazias a um labirinto.
Nessa agonia intermitente,
Que vem do relógio fúnebre,
A memória miserável e insalubre
Morre de forma vil e inconsciente
Que morta alma a de expressar
A voz amara e o sangue morto,
Corroendo o ferro qual água do porto
Corroí-me agora, um dia tudo vá cessar.
A marcha dos mortos
Faces da morte (A marcha dos mortos)
Que alma vil a de expressar,
A dor primordial das trevas
Essa que engole o mundo a eras,
E alma alguma há de saciar.
É no início de novembro
Que a quimera vil a urrar,
Põe todas almas a marchar,
É com desgosto que relembro.
A face vil na multidão espectral,
Que marchava firme qual coronel
Que punha um chicote frio e cruel,
Com um sorriso seco e surreal
Aquém há de exprimir a agonia,
Que pulsa em meu peito,
E no desterro de meu leito
Marcho firme sob tamanha ironia.
Que alma vil a de expressar,
A dor primordial das trevas
Essa que engole o mundo a eras,
E alma alguma há de saciar.
É no início de novembro
Que a quimera vil a urrar,
Põe todas almas a marchar,
É com desgosto que relembro.
A face vil na multidão espectral,
Que marchava firme qual coronel
Que punha um chicote frio e cruel,
Com um sorriso seco e surreal
Aquém há de exprimir a agonia,
Que pulsa em meu peito,
E no desterro de meu leito
Marcho firme sob tamanha ironia.
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