Entrances

domingo, 8 de janeiro de 2012

Contraditório

Contraditório


Nada era real ou ilusório.
Eu, com minha mente aquecida
A morte aparente é merecida,
Ao dizer adeus no velório.


O cosmo que contemplara-me,
Com o que os olhos não sabiam,
Sensações que logo morriam,
A insanidade, que não saciara-me!


O tempo e meu ego volátil,
Aos pés do que era indizível,
Raiando, o que aos outros era invisível?
Toda vida maleável e portátil.


Vens a mim o que é impossível.
As possibilidades implausíveis,
As soluções que são cabíveis,
Vens até mim, morte sendo possível!

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