Separa-me o corpo da mente,
Deixando-me qual fantasma,
Ao sugar de mim todo plasma
Cerebral, deixando-me demente.
Penetra no lobo frontal,
Retirando tudo que foi real,
Mutilando o que foi natural,
Corrompendo a massa cerebral.
Violando o que foi sagrado,
Sou a réstia do inane.
Pobre corpo sem fome,
Qual gado marcado.
Eu que já não possuo ego,
Desgraço-me com último desejo:
Vens até mim inane beijo.
Ofusca-me o mundo qual cego.
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