Entrances

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Não era sóbrio

Não era sóbrio

Nas noites frias e brilhantes,
Em que o luar me fascinava,
O bailar das estrelas me encantava,
Aquela beleza era distante.

Com a psique cambaleando,
E as pálpebras escurecendo,
Percebi logo estaria morrendo,
E não estava alucinando!

Eu, com meu corpo imóvel
Entendia o que era o amor,
E a fúnebre lira da dor.
Que cobre o corpo qual véu!

Já não havia sobriedade,
Nas palavras que eu sussurrava,
Mas pulsavam do peito que viviam,
Ocultando-se sob as minhas verdades.

Com o corpo frio e pálido,
Eu, já não podia ver nada.
Meu peito em dores profundas,
Eu, poeta bêbado que jaz inválido

Nenhum comentário:

Postar um comentário