Não era sóbrio
Nas noites frias e brilhantes,
Em que o luar me fascinava,
O bailar das estrelas me encantava,
Aquela beleza era distante.
Com a psique cambaleando,
E as pálpebras escurecendo,
Percebi logo estaria morrendo,
E não estava alucinando!
Eu, com meu corpo imóvel
Entendia o que era o amor,
E a fúnebre lira da dor.
Que cobre o corpo qual véu!
Já não havia sobriedade,
Nas palavras que eu sussurrava,
Mas pulsavam do peito que viviam,
Ocultando-se sob as minhas verdades.
Com o corpo frio e pálido,
Eu, já não podia ver nada.
Meu peito em dores profundas,
Eu, poeta bêbado que jaz inválido
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