A corte
Eram mortos, mas estavam vivos
Seres que brotavam das abissais,
Ecoando até dos infernais
Despertando dores, primitivos.
O juiz com seu robe negro,
Com marcas do mártir,
Falso qual presente de grego,
A sentença, sem o que discutir.
O promotor que ali aguardava,
Os réus todos culpados,
Pela corte, condenados!
O carrasco no escuro esperava,
A sua negra máscara,
O próprio inferno forjará.
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